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Inspirar mulheres a mudarem hábitos do dia a dia,  através da Educação do Comportamento Financeiro, 

por meio da Metodologia IOAE, com propósito de ensiná-las a conquistarem 

seus sonhos e alcançarem independência financeira. 

Quem mandou eu calar a Boca?

Sou filha de um homem pobre e mineiro, um socialista nato, sou esposa de um companheiro dos sonhos, que me deixa voar... e não consigo compreender e compactuar com a Pesquisa Nacional por amostra de domicílios continua (PNADC) do Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE), que traz a referência que as mulheres empreendedoras têm um nível de escolaridade 16% superior ao homem mas mesmo assim continuam ganhando 22% menos que os homens empresários na mesma posição.

 

Se eu pudesse gritar em um microfone para o mundo, diria: “sou humana, não um número em série!” com a grande liberdade e acessibilidade das fronteiras culturais e o boom tecnológico da mega-hiperconectividade, a sociedade contemporânea é totalmente multicultural, hoje se relacionar e se comunicar acontece instantaneamente de forma inevitável. As famílias estão em processo de reconfiguração, independentemente de diferenças culturais, sexos ou de identidade. Estas novas configurações sociais, somadas às customizações dos algoritmos, é algo que já não é mais uma realidade imposta em nossa sociedade, muitas empresas já estão surgindo com novos negócios e produtos que priorizam o atendimento de qualidade. E com toda esta tecnologia e evolução, como podemos ainda nos deparar com estas estatísticas reais.

 

Por algumas décadas nós mulheres temos demonstrado o quanto somos capazes de dar conta do recado, estamos nas estatísticas que mais estudamos, ganhamos espaços em profissões antes muito masculinizadas em toda e qualquer atividade profissional.

 

Sabemos o quanto essa força e garra feminina mudou o perfil social e cultural do nosso tempo. Cada vez mais mulheres chefiam suas famílias, sendo responsáveis pelo maior rendimento da casa, até mesmo quando são casadas e quando são solteiras, geram recursos para si mesmas e para outros.

 

Eu entendo bem, tipo na carne viva o que significa ter estudos, ter capacidade, ter clareja e ser intitulada por um gênero que não teve a mesma coragem de estudar, que eu! Desculpe neste momento eu vejo mais coragem do que oportunidade, eu estudei e ainda estudo por muito ralar e ir atrás das possibilidades. E ver estas estatísticas que homens ganham mais sem nenhuma explicação é inaceitável! Nós mulheres empoderadas, cientes e capacitadas não aceitaremos mais tal condição então desejo terminar com a frase que aprendi na minha doce infância: Cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu! Vamos colocar a boca no trombone e não aceitar mais isto.